Frases Famosas

"Existe mais filosofia em uma garrafa de vinho que em todos os livros." Louis Pasteur

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Comentários sobre Porto & Douro Wine Tasting 2017

Por Alexandre Okamori



Nessa última quinta-feira, dia 09/03, pudemos participar da degustação de vinhos do Douro & Porto que ocorreu no Hotel Intercontinental, e houve a chance de provar vinhos tintos, brancos e rosés, além de vinhos do Porto dos mais diferentes tipos: brancos, rubys, tawnies, vintage, colheitas, enfim, uma tarefa muito ingrata!(rsrs)



Vinhos Tranquilos

A primeira vinícola que provamos foi a Quinta Do Crasto, já conhecida dos enófilos, com vários vinhos bons. Destacamos o seu tinto Quinta do Catro Vinhas Velhas

A Quinta do Vallado impressiona pela qualidade desde os vinhos de entrada. O seu Touriga Nacional é muito bom, bem como um dos assim chamados topo de gama, Field Blend, um corte de vinhas com mais de 100 anos, muita complexidade nos aromas, taninos finos e persistência em boca. 

Outra vinícola que destacamos é a Wine & Soul, que trouxe o Guru, um vinho de Gouveio, Viosinho, Rabigato e Códega do Larinho, que é um dos melhores brancos de Portugal. Entre vários tintos muito bons, destaco o Crochet, um vinho feito pelas enólogas Sandra Tavares da Silva e Susana Esteban, corte de Touriga Franca e Touriga Nacional, muito equilibrado, taninos finos e persistente na boca.
 


Vinhos Fortificados

Em relação aos vinhos do Porto, existe uma quantidade muito grande de diferentes tipos de vinho, com uma qualidade média muito boa, então vou tentar escolher aqueles que me impressionaram mais.

Entre os mais tradicionais, os tawnies de 10 e 20 anos da Vinha Fonseca estavam muito bons, com muita complexidade aromática. 

Os Vintage ou LBV (late bottled vintage) da Duorum e Graham's também muito bons, com maior presença de frutas maduras, mais expansivos e potentes. 

Dos produtores menos conhecidos, o Eirados Colheita 1995 me chamou a atenção pela complexidade e persistência. 

Um dos melhores da tarde, apesar da pequena quantidade que pude provar foi um vintage da Vinícola Krohn do ano de 1963: apesar de um pouco turvo pela presença da borra, o vinho era complexo e sua persistência em boca infindável !

Enfim, uma degustação imperdível para os amantes de vinho. Um senão foi a ausência de aperitivos ou algo para "limpar" a boca entre os vinhos.

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