Frases Famosas

"Existe mais filosofia em uma garrafa de vinho que em todos os livros." Louis Pasteur

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Destinos para abastecer sua adega com os melhores vinhos

Por Bruno Hermenegildo



Aumentam constantemente o número de regiões do mundo que passaram a ser tornar produtoras de vinho, entretanto mantendo a tradição desta charmosa bebida, destaca-se 10 países que são responsáveis por aproximadamente 80% do mercado mundial de vinhos. 


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Vinho está entre os itens mais colecionados do mundo

Relatório de banco britânico aponta bebida como sétimo investimento mais popular

Colecionar vinhos finos é um dos hobbies mais populares do mundo, segundo um relatório do banco britânico Lloyds. De acordo com o estudo, um em cada cinco investidores colocam parte de sua fortuna em artigos de coleção. Atrás de seis categorias de itens, a bebida de Baco é o sétimo destino mais popular de bens de inúmeros milionários, que gastam em média 20,3 mil libras por caixa do rótulo escolhido.



A categoria de investimento mais popular é a joalheria e a mais dispendiosa é a de carros clássicos, com 34,5 mil libras gastas em média por veículo. Logo depois, vêm as antiguidades, os uísques, as moedas, as obras de arte e os selos. Estima-se que os colecionadores gastem em média 13,5 mil libras por item, sendo que um de cada dez entrevistados mostrou-se disposto a pagar até 50 mil libras.

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-esta-entre-os-itens-mais-colecionados-mundo_10776.html#ixzz4NorlKSK4

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Vinho aparece em primeira menção a Jerusalém fora da Bíblia

Papiro expressa transferência de dois jarros da bebida para a cidade sagrada
 

Arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) encontraram um antigo fragmento de papiro que contém a mais remota referência a Jerusalém, à exceção dos textos bíblicos. A pequena tira possui apenas uma frase: “Da serva do rei, de Na’arat, jarros de vinhos, para Jerusalém”. As duas linhas de escrita provavelmente referem-se ao pagamento de impostos ou à transferência de bens para a cidade sagrada às três religiões abraâmicas: cristianismo, judaísmo e islamismo.



Diretor da unidade de prevenção ao roubo de antiguidades da IAA, Eitan Klein comentou a descoberta: “O documento representa uma evidência extremamente rara à organização administrativa do Reino de Judá”. “De acordo com a Bíblia, os reis Manassés, Amom ou Josué governavam Jerusalém nesta época. Entretanto, não é possível determinar qual deles teria recebido o carregamento de vinho”. Medindo cerca de dez centímetros, o papiro descoberto recentemente data do século VII a.C.

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-aparece-primeira-mencao-jerusalem-fora-da-biblia_10806.html#ixzz4QQ274A6m

sábado, 17 de dezembro de 2016

11ª Degustação da H Wine Club - Vinhos Italianos

Por Rivaldo Azevedo



No dia 13 de dezembro, terça feira, tivemos a ultima edição do ano do nosso encontro bimestral. Dessa vez a degustação ocorreu no Café Pascucci com os vinhos Italianos importados pela Ivini Enoteca.

Iniciamos a noite com o Prosecco Doc Treviso, produzido pela vinícola Serena. Possui um perlage fino, cor amarela, alguns reflexos esverdeados brilhante, o aroma é agradável e com boa intensidade, na boca é fresco com sabor agradável e harmonioso, um excelente espumante. 


Depois foi degustado o vinho branco Grillo Egisto IGT, produzido pela Orestiadi Vini, região da Sicília. Amadurecido em tanque de aço inoxidável, de cor amarela com reflexos esverdeados, com notas de jasmim e frutas cítricas da Sicilia, harmônico, fresco, com acidez e sabor bem equilibrados. Ganhou Medalha de Bronze Decanter World Wine 2014.
 
Em seguida provamos vinho tinto Marchese  Montefusco Syrah, produzido pela Cantine Ermes, também da Sicília. Um vinho de cor vermelha púrpura, aromas evidentes de groselha, ricas notas de alcaçuz e pimenta do reino. Na boca possui taninos harmoniosos e bem integrados, o final de boca é tostado. Possui uma boa relação custo x qualidade.

O próximo vinho foi o Primitivo di Manduria Similaun DOP, produzido por Cantine Capuzzimati. Passa 12 meses em barrica de carvalho francês e outros 6 meses em garrafa. Possui uma coloração vermelha-rubi, notas de frutas maduras, na boca é harmônico, bem equilibrado com taninos que emergem num segundo momento. Recebeu 2 Bicchieri no Guia Gambero Rosso.


Por fim, tomamos o vinho branco (fazendo as vezes do vinho de sobremesa) Stiletto Pinot Grigio Sweet IGT, também produzido pela Cantine Ermes.  O nível de açúcar entre 75 e 80 g/l é alcançado depois de alguns dias, quando a fermentação é reduzida a 5 °C para bloquear naturalmente a fermentação. Possui cor amarela-palha com reflexos esverdeados, notas de frutas tropicais e pêssego e, na boca um estilo doce, fresco e frutado. Cumpriu muito bem o seu papel.


O queridinho da noite foi o Grillo Egisto, seguido pelo Prosecco e pelo Primitivo.
O evento foi muito elogiado por todos os 14 presentes, tanto pela qualidade dos vinhos quanto pela atenção do palestrante, Paolo. Que venha 2017!

Veja mais fotos do evento na página da Confraria no Facebook.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O modo correto de usar saca-rolhas tipo pinça

Seu manuseio é mais complicado, porém pode evitar dores de cabeça

Por Arnaldo Grizzo 


Às vezes, por mais que você tenha cuidado na hora de usar um saca-rolhas convencional para abrir uma garrafa, pode acontecer de a rolha quebrar. Em vinhos muito antigos, cujas rolhas tendem a estar bastante desgastadas pelo tempo, isso pode ser um problema. 

Contudo, é para evitar esses transtornos que existe o saca-rolhas tipo pinça.

Com duas lâminas finas, uma um pouco maior do que a outra, este abridor é desenhado para minimizar o problema da quebra das rolhas. A técnica para abrir com ele é mais complicada do que com os saca-rolhas convencionais, mas a chance de a rolha se partir é quase nula. Sendo assim, explicamos como usá-lo:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Testamos o Coravin por seis meses

Veja como ele pode mudar a sua forma de degustar vinhos

Às vezes, compramos algo com um misto de ceticismo e esperança. Afinal, seria tão bom se fosse verdade o que diz a propaganda. Foi com esse pensamento que, um dia, comprei a power balance, a “pulseira do equilíbrio”. Tinha visto o tenista Bruno Soares usando em quadra e acabei me convencendo a comprar uma para experimentar. Quando encontrei o tenista pessoalmente, já com o adereço no pulso, perguntei: “Por que está usando? Você acredita que funciona?”. E ouvi esta resposta: “Não acredito que faça diferença ao equilíbrio, mas, como estou numa fase de boas vitórias, continuo usando”. Como nunca estive em uma fase de vitórias no tênis, aposentei a minha.

Com essa mesma sensação, comprei um Coravin. Se você ainda não ouviu falar, é um equipamento para tirar o vinho da garrafa e, ao mesmo tempo, injetar um gás inerte para manter a conservação – tudo sem tirar a rolha. Inventado por Greg Lambrecht, pesquisador de equipamentos médicos formado no MIT, o aparelho introduz uma agulha fina através da rolha e injeta argônio dentro da garrafa. O gás entra e faz o vinho sair pela mesma agulha. Depois, retiramos a agulha e a incrível propriedade da cortiça de se recompor sela novamente a garrafa com o argônio dentro, evitando a entrada de ar.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Quais variedades integram o blend de Bordeaux?

Mundialmente famoso, vinho francês engloba principalmente três tipos de uva

Os vinhos de Bordeaux são mundialmente famosos e referência para consumido­res e produtores em todos os cantos do planeta. Com o tempo, o estilo da bebida e as variedades de uva nela encontradas passaram a ser replicadas mundo afora, com muitos criando blends no estilo bordalês. Mas, o que seria isso? 



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A importância da colheita das uvas

Por Bruno Hermenegildo



Quem degusta uma taça de vinho pode não saber todos os processos que envolvem a produção da bebida. As etapas vão desde o cuidado com a terra e as videiras até o engarrafamento e rotulagem. Todas elas são igualmente importantes e influenciam na qualidade do vinho. A colheita é um destes estágios e é realizada em épocas determinadas safra a safra. Saiba mais!

A vindima




Estranha à primeira vista, a palavra vindima é sinônimo de colheita. A apanha deve ser realizada na época certa, de acordo com o terreno onde as videiras estão plantadas, as condições climáticas, a variedade das uvas e a maturação das mesmas. Depois de colhidas, as uvas não amadurecem. Por isso, deve-se observar o ponto correto de maturação de acordo com a variedade cultivada.


A maturação ideal 


À medida que a maturação progride, as bagas vão ganhando maleabilidade e maciez e os frutos mudam de cor: as brancas passam do verde ao verde-amarelado, já as tintas vão do verde ao roxo-azulado.
 
Neste período, a acidez diminui e os níveis dos açúcares glicose e frutose aumentam. São estes pontos que os enólogos verificam e avaliam para dar início e fim à colheita para que os frutos não se tornem muito doces e com baixa acidez. O ponto de maturação determina o tipo de bebida a ser elaborada. Estes detalhes são importantes para a produção de vinhos de máxima qualidade.
 

Dependendo da variedade e do terroir, o período de duração da maturação das uvas pode variar de 30 a 70 dias. O ponto correto deve ser avaliado a cada safra, ano a ano. Tão importante quanto a colheita das uvas com a maturação ideal, é o modo de colher, que pode ser de maneira manual ou mecânica.


Colheita manual

Este é o tipo perfeito para produções menores e com característica mais artesanal. A colheita manual um processo cuidadoso, que leva mais tempo. Assim, é possível selecionar as uvas de modo criterioso – mesmo que sejam apenas alguns cachos de uma mesma videira -, colhendo as que estão no ponto ideal de maturação, não colhendo nem antes, nem depois do tempo desejado. Evita-se também que um menor número de bagas seja danificado. A vindima manual também é empregada em terrenos irregulares e acidentados, onde o maquinário tem difícil acesso.


Colheita mecânica


A colheita mecânica é especialmente utilizada em terrenos com maior área cultivada, portanto, maior produção. Como utiliza máquina, colhe os frutos de maneira mais rápida, tornando o processo mais barato. Porém, as bagas ficam mais danificadas.

Colheitas especiais


Há vinhos especiais, mais doces, raros e caros, produzidos com uvas provenientes de colheitas especiais. Além de frutos extramaduros, as bebidas podem ser produzidas com bagas mais secas (trocken) e em ponto de passa, ou naturalmente congeladas (eiswein), ou nobremente podres pelo ataque do fungo Botrytis Cinerea. É preciso cuidado e atenção para deixar os cachos de uvas chegarem a estes pontos especiais, uma vez que passam do tempo normal de maturação.

Fonte: http://blog.artdescaves.com.br/importancia-colheita-das-uvas

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Wine Folly, O Guia Essencial do Vinho, é lançado em português


A Editora Intrínseca acaba de lançar o excelente Wine Folly -Guia Essencial do Vinho, em impecável tradução em português. O livro é indispensável para quem quer entender melhor o vinho em sua totalidade e tem a assinatura dos criadores do site Wine Folly, um dos melhores para iniciantes e iniciados, Madeline Puckette e Justin Hammack



Os motivos para aprender sobre vinhos são diversos: pode ser para impressionar um chefe, seus sogros ou um novo flerte, pode ser porque você deseja guardar rótulos valiosos e deliciosos, ou apenas porque quer consultar com mais segurança a carta da bebida em um restaurante, não importa.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Comentários sobre o Grand Hyatt Wine Club 2016: Vinhos Premium, Espumantes e Champagne

Por Alexandre Okamori


Na última terça-feira, dia 29/11, ocorreu a última edição do ano da tradicional degustação do Grand Hyatt Wine Club, com a aguardada noite dos vinhos premium, espumantes e champagnes. O sommelier Paulo Trondoli da Ravin (o nosso amigo Paulão) fez uma apresentação sobre os vinhos premium e sobre o modo de fabricação dos espumantes.

A importadora Ravin focou nos vinhos premium e trouxe um belo Merlot, o Chacra Mainque, um vinho  argentino biodinâmico, bem frutado  e com toque floral. Outro belo vinho é o Morgante Don Antonio Nero d'Avola, da Sicília, que se apresentava com aromas de frutas vermelhas, pimenta, taninos macios.

A importadora Zahil trouxe vários espumantes, com destaque para um belo cava, o Castillo Perelada Brut Reserva e, o fecho de ouro com o champagne Drappier Brut Nature Zero Dosage, feito de 100% de Pinot Noir, muito refinado, com uma cremosidade intensa, muito bom.

A importadora Mistral trouxe um espumante interessante de Portugal, o Maria Gomes,(feito de 95% de Maria Gomes e 5% de Arinto), do conhecido produtor Luis Pato, muito frutado  e floral. E para melhorar a noite, trouxe o champagne Bollinger Speciale Cuvée um corte de Pinot Noir (60%), Chardonnay (25%) e Pinot Meunier (15%), que num estilo distinto, mantém o alto nível dos champagnes.

A importadora World Wine trouxe 2 cavas: o Cava Pere Ventura Tresor Reserva Brut e o Cava Pere Ventura Rosé Brut, ambas muito boas com a Rosé um pouco acima. Outro vinho interessante foi o Pierre Olivier Blanc de Blancs  Brut Prestige,um espumante da Borgonha feito com a uva Ugni Blanc, mais leve, fresco, com notas de frutas e flores.



A degustação foi muito boa, a música e a comida do restaurante (com destaque para a moqueca de banana) estavam mantendo o ótimo nível de sempre.

As fotos do evento estão disponíveis  na pagina da Confraria no FB:

https://www.facebook.com/1543432172636455/photos 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Brasil lança nova rota de vinhos orgânicos

Dez empreendimentos integram roteiro turístico de Garibaldi, no Rio Grande do Sul

Dono de um extenso território permeado por climas e culturas diversificadas, o Brasil tem aberta a possibilidade de produzir inúmeros rótulos de vinhos por meio de diferentes métodos. Seguindo o crescente conceito da sustentabilidade, o país lançou nesta quinta-feira um novo roteiro turístico orgânico formado por dez empreendimentos ligados à produção agroecológica e artesanal. Batizada de Via Orgânica, a rota localiza-se na região de Garibaldi, no Rio Grande do Sul.