Frases Famosas

"Existe mais filosofia em uma garrafa de vinho que em todos os livros." Louis Pasteur

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Destinos para abastecer sua adega com os melhores vinhos

Por Bruno Hermenegildo



Aumentam constantemente o número de regiões do mundo que passaram a ser tornar produtoras de vinho, entretanto mantendo a tradição desta charmosa bebida, destaca-se 10 países que são responsáveis por aproximadamente 80% do mercado mundial de vinhos. 


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Vinho está entre os itens mais colecionados do mundo

Relatório de banco britânico aponta bebida como sétimo investimento mais popular

Colecionar vinhos finos é um dos hobbies mais populares do mundo, segundo um relatório do banco britânico Lloyds. De acordo com o estudo, um em cada cinco investidores colocam parte de sua fortuna em artigos de coleção. Atrás de seis categorias de itens, a bebida de Baco é o sétimo destino mais popular de bens de inúmeros milionários, que gastam em média 20,3 mil libras por caixa do rótulo escolhido.



A categoria de investimento mais popular é a joalheria e a mais dispendiosa é a de carros clássicos, com 34,5 mil libras gastas em média por veículo. Logo depois, vêm as antiguidades, os uísques, as moedas, as obras de arte e os selos. Estima-se que os colecionadores gastem em média 13,5 mil libras por item, sendo que um de cada dez entrevistados mostrou-se disposto a pagar até 50 mil libras.

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-esta-entre-os-itens-mais-colecionados-mundo_10776.html#ixzz4NorlKSK4

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Vinho aparece em primeira menção a Jerusalém fora da Bíblia

Papiro expressa transferência de dois jarros da bebida para a cidade sagrada
 

Arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês) encontraram um antigo fragmento de papiro que contém a mais remota referência a Jerusalém, à exceção dos textos bíblicos. A pequena tira possui apenas uma frase: “Da serva do rei, de Na’arat, jarros de vinhos, para Jerusalém”. As duas linhas de escrita provavelmente referem-se ao pagamento de impostos ou à transferência de bens para a cidade sagrada às três religiões abraâmicas: cristianismo, judaísmo e islamismo.



Diretor da unidade de prevenção ao roubo de antiguidades da IAA, Eitan Klein comentou a descoberta: “O documento representa uma evidência extremamente rara à organização administrativa do Reino de Judá”. “De acordo com a Bíblia, os reis Manassés, Amom ou Josué governavam Jerusalém nesta época. Entretanto, não é possível determinar qual deles teria recebido o carregamento de vinho”. Medindo cerca de dez centímetros, o papiro descoberto recentemente data do século VII a.C.

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-aparece-primeira-mencao-jerusalem-fora-da-biblia_10806.html#ixzz4QQ274A6m

sábado, 17 de dezembro de 2016

11ª Degustação da H Wine Club - Vinhos Italianos

Por Rivaldo Azevedo



No dia 13 de dezembro, terça feira, tivemos a ultima edição do ano do nosso encontro bimestral. Dessa vez a degustação ocorreu no Café Pascucci com os vinhos Italianos importados pela Ivini Enoteca.

Iniciamos a noite com o Prosecco Doc Treviso, produzido pela vinícola Serena. Possui um perlage fino, cor amarela, alguns reflexos esverdeados brilhante, o aroma é agradável e com boa intensidade, na boca é fresco com sabor agradável e harmonioso, um excelente espumante. 


Depois foi degustado o vinho branco Grillo Egisto IGT, produzido pela Orestiadi Vini, região da Sicília. Amadurecido em tanque de aço inoxidável, de cor amarela com reflexos esverdeados, com notas de jasmim e frutas cítricas da Sicilia, harmônico, fresco, com acidez e sabor bem equilibrados. Ganhou Medalha de Bronze Decanter World Wine 2014.
 
Em seguida provamos vinho tinto Marchese  Montefusco Syrah, produzido pela Cantine Ermes, também da Sicília. Um vinho de cor vermelha púrpura, aromas evidentes de groselha, ricas notas de alcaçuz e pimenta do reino. Na boca possui taninos harmoniosos e bem integrados, o final de boca é tostado. Possui uma boa relação custo x qualidade.

O próximo vinho foi o Primitivo di Manduria Similaun DOP, produzido por Cantine Capuzzimati. Passa 12 meses em barrica de carvalho francês e outros 6 meses em garrafa. Possui uma coloração vermelha-rubi, notas de frutas maduras, na boca é harmônico, bem equilibrado com taninos que emergem num segundo momento. Recebeu 2 Bicchieri no Guia Gambero Rosso.


Por fim, tomamos o vinho branco (fazendo as vezes do vinho de sobremesa) Stiletto Pinot Grigio Sweet IGT, também produzido pela Cantine Ermes.  O nível de açúcar entre 75 e 80 g/l é alcançado depois de alguns dias, quando a fermentação é reduzida a 5 °C para bloquear naturalmente a fermentação. Possui cor amarela-palha com reflexos esverdeados, notas de frutas tropicais e pêssego e, na boca um estilo doce, fresco e frutado. Cumpriu muito bem o seu papel.


O queridinho da noite foi o Grillo Egisto, seguido pelo Prosecco e pelo Primitivo.
O evento foi muito elogiado por todos os 14 presentes, tanto pela qualidade dos vinhos quanto pela atenção do palestrante, Paolo. Que venha 2017!

Veja mais fotos do evento na página da Confraria no Facebook.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O modo correto de usar saca-rolhas tipo pinça

Seu manuseio é mais complicado, porém pode evitar dores de cabeça

Por Arnaldo Grizzo 


Às vezes, por mais que você tenha cuidado na hora de usar um saca-rolhas convencional para abrir uma garrafa, pode acontecer de a rolha quebrar. Em vinhos muito antigos, cujas rolhas tendem a estar bastante desgastadas pelo tempo, isso pode ser um problema. 

Contudo, é para evitar esses transtornos que existe o saca-rolhas tipo pinça.

Com duas lâminas finas, uma um pouco maior do que a outra, este abridor é desenhado para minimizar o problema da quebra das rolhas. A técnica para abrir com ele é mais complicada do que com os saca-rolhas convencionais, mas a chance de a rolha se partir é quase nula. Sendo assim, explicamos como usá-lo:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Testamos o Coravin por seis meses

Veja como ele pode mudar a sua forma de degustar vinhos

Às vezes, compramos algo com um misto de ceticismo e esperança. Afinal, seria tão bom se fosse verdade o que diz a propaganda. Foi com esse pensamento que, um dia, comprei a power balance, a “pulseira do equilíbrio”. Tinha visto o tenista Bruno Soares usando em quadra e acabei me convencendo a comprar uma para experimentar. Quando encontrei o tenista pessoalmente, já com o adereço no pulso, perguntei: “Por que está usando? Você acredita que funciona?”. E ouvi esta resposta: “Não acredito que faça diferença ao equilíbrio, mas, como estou numa fase de boas vitórias, continuo usando”. Como nunca estive em uma fase de vitórias no tênis, aposentei a minha.

Com essa mesma sensação, comprei um Coravin. Se você ainda não ouviu falar, é um equipamento para tirar o vinho da garrafa e, ao mesmo tempo, injetar um gás inerte para manter a conservação – tudo sem tirar a rolha. Inventado por Greg Lambrecht, pesquisador de equipamentos médicos formado no MIT, o aparelho introduz uma agulha fina através da rolha e injeta argônio dentro da garrafa. O gás entra e faz o vinho sair pela mesma agulha. Depois, retiramos a agulha e a incrível propriedade da cortiça de se recompor sela novamente a garrafa com o argônio dentro, evitando a entrada de ar.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Quais variedades integram o blend de Bordeaux?

Mundialmente famoso, vinho francês engloba principalmente três tipos de uva

Os vinhos de Bordeaux são mundialmente famosos e referência para consumido­res e produtores em todos os cantos do planeta. Com o tempo, o estilo da bebida e as variedades de uva nela encontradas passaram a ser replicadas mundo afora, com muitos criando blends no estilo bordalês. Mas, o que seria isso? 



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A importância da colheita das uvas

Por Bruno Hermenegildo



Quem degusta uma taça de vinho pode não saber todos os processos que envolvem a produção da bebida. As etapas vão desde o cuidado com a terra e as videiras até o engarrafamento e rotulagem. Todas elas são igualmente importantes e influenciam na qualidade do vinho. A colheita é um destes estágios e é realizada em épocas determinadas safra a safra. Saiba mais!

A vindima




Estranha à primeira vista, a palavra vindima é sinônimo de colheita. A apanha deve ser realizada na época certa, de acordo com o terreno onde as videiras estão plantadas, as condições climáticas, a variedade das uvas e a maturação das mesmas. Depois de colhidas, as uvas não amadurecem. Por isso, deve-se observar o ponto correto de maturação de acordo com a variedade cultivada.


A maturação ideal 


À medida que a maturação progride, as bagas vão ganhando maleabilidade e maciez e os frutos mudam de cor: as brancas passam do verde ao verde-amarelado, já as tintas vão do verde ao roxo-azulado.
 
Neste período, a acidez diminui e os níveis dos açúcares glicose e frutose aumentam. São estes pontos que os enólogos verificam e avaliam para dar início e fim à colheita para que os frutos não se tornem muito doces e com baixa acidez. O ponto de maturação determina o tipo de bebida a ser elaborada. Estes detalhes são importantes para a produção de vinhos de máxima qualidade.
 

Dependendo da variedade e do terroir, o período de duração da maturação das uvas pode variar de 30 a 70 dias. O ponto correto deve ser avaliado a cada safra, ano a ano. Tão importante quanto a colheita das uvas com a maturação ideal, é o modo de colher, que pode ser de maneira manual ou mecânica.


Colheita manual

Este é o tipo perfeito para produções menores e com característica mais artesanal. A colheita manual um processo cuidadoso, que leva mais tempo. Assim, é possível selecionar as uvas de modo criterioso – mesmo que sejam apenas alguns cachos de uma mesma videira -, colhendo as que estão no ponto ideal de maturação, não colhendo nem antes, nem depois do tempo desejado. Evita-se também que um menor número de bagas seja danificado. A vindima manual também é empregada em terrenos irregulares e acidentados, onde o maquinário tem difícil acesso.


Colheita mecânica


A colheita mecânica é especialmente utilizada em terrenos com maior área cultivada, portanto, maior produção. Como utiliza máquina, colhe os frutos de maneira mais rápida, tornando o processo mais barato. Porém, as bagas ficam mais danificadas.

Colheitas especiais


Há vinhos especiais, mais doces, raros e caros, produzidos com uvas provenientes de colheitas especiais. Além de frutos extramaduros, as bebidas podem ser produzidas com bagas mais secas (trocken) e em ponto de passa, ou naturalmente congeladas (eiswein), ou nobremente podres pelo ataque do fungo Botrytis Cinerea. É preciso cuidado e atenção para deixar os cachos de uvas chegarem a estes pontos especiais, uma vez que passam do tempo normal de maturação.

Fonte: http://blog.artdescaves.com.br/importancia-colheita-das-uvas

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Wine Folly, O Guia Essencial do Vinho, é lançado em português


A Editora Intrínseca acaba de lançar o excelente Wine Folly -Guia Essencial do Vinho, em impecável tradução em português. O livro é indispensável para quem quer entender melhor o vinho em sua totalidade e tem a assinatura dos criadores do site Wine Folly, um dos melhores para iniciantes e iniciados, Madeline Puckette e Justin Hammack



Os motivos para aprender sobre vinhos são diversos: pode ser para impressionar um chefe, seus sogros ou um novo flerte, pode ser porque você deseja guardar rótulos valiosos e deliciosos, ou apenas porque quer consultar com mais segurança a carta da bebida em um restaurante, não importa.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Comentários sobre o Grand Hyatt Wine Club 2016: Vinhos Premium, Espumantes e Champagne

Por Alexandre Okamori


Na última terça-feira, dia 29/11, ocorreu a última edição do ano da tradicional degustação do Grand Hyatt Wine Club, com a aguardada noite dos vinhos premium, espumantes e champagnes. O sommelier Paulo Trondoli da Ravin (o nosso amigo Paulão) fez uma apresentação sobre os vinhos premium e sobre o modo de fabricação dos espumantes.

A importadora Ravin focou nos vinhos premium e trouxe um belo Merlot, o Chacra Mainque, um vinho  argentino biodinâmico, bem frutado  e com toque floral. Outro belo vinho é o Morgante Don Antonio Nero d'Avola, da Sicília, que se apresentava com aromas de frutas vermelhas, pimenta, taninos macios.

A importadora Zahil trouxe vários espumantes, com destaque para um belo cava, o Castillo Perelada Brut Reserva e, o fecho de ouro com o champagne Drappier Brut Nature Zero Dosage, feito de 100% de Pinot Noir, muito refinado, com uma cremosidade intensa, muito bom.

A importadora Mistral trouxe um espumante interessante de Portugal, o Maria Gomes,(feito de 95% de Maria Gomes e 5% de Arinto), do conhecido produtor Luis Pato, muito frutado  e floral. E para melhorar a noite, trouxe o champagne Bollinger Speciale Cuvée um corte de Pinot Noir (60%), Chardonnay (25%) e Pinot Meunier (15%), que num estilo distinto, mantém o alto nível dos champagnes.

A importadora World Wine trouxe 2 cavas: o Cava Pere Ventura Tresor Reserva Brut e o Cava Pere Ventura Rosé Brut, ambas muito boas com a Rosé um pouco acima. Outro vinho interessante foi o Pierre Olivier Blanc de Blancs  Brut Prestige,um espumante da Borgonha feito com a uva Ugni Blanc, mais leve, fresco, com notas de frutas e flores.



A degustação foi muito boa, a música e a comida do restaurante (com destaque para a moqueca de banana) estavam mantendo o ótimo nível de sempre.

As fotos do evento estão disponíveis  na pagina da Confraria no FB:

https://www.facebook.com/1543432172636455/photos 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Brasil lança nova rota de vinhos orgânicos

Dez empreendimentos integram roteiro turístico de Garibaldi, no Rio Grande do Sul

Dono de um extenso território permeado por climas e culturas diversificadas, o Brasil tem aberta a possibilidade de produzir inúmeros rótulos de vinhos por meio de diferentes métodos. Seguindo o crescente conceito da sustentabilidade, o país lançou nesta quinta-feira um novo roteiro turístico orgânico formado por dez empreendimentos ligados à produção agroecológica e artesanal. Batizada de Via Orgânica, a rota localiza-se na região de Garibaldi, no Rio Grande do Sul.


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Miolo inaugura bar dedicado ao espumante nos Jardins

Por Saulo Yassuda




Os fãs de borbulhas têm um novo espaço para visitar na cidade. É a Champanharia Natalicio, wine bar que será inaugurado na quinta (17) nos Jardins (Rua Haddock Lobo, 1327), bem perto do Paris 6. No espaço, dá para bebericar dez rótulos de espumantes da Miolo, uma das maiores vinícolas não só da da Serra Gaúcha mas do país. 


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Tannat: a queridinha do Uruguai

A uva Tannat, de origem francesa, tornou-se tão popular no Uruguai que o país já produz mais do que a própria França.

Gabriela Pasqualin 




A época não foi das melhores, mas a permanência por cinco dias no Uruguai foi o suficiente para entender o espírito das bodegas do país. Minha viagem para Montevidéu aconteceu durante o mês de setembro, época em que os vinhedos estão começando a criar suas primeiras flores. Não vi nada de uvas e nem produções em massa. Mas tive a oportunidade de conversar com os produtores e enólogos da Bodega Castel Pujol, uma das maiores da região. Além deles, conversei com o sommelier Julio Ludueña, que me deu um panorama geral do vinho no país. 



domingo, 27 de novembro de 2016

Mais um motivo para ir a Portugal: o novo centro de enoturismo da Taylor´s

Por Alexandre Frias

Após meses de reestruturação e modernização, a Taylor´s anuncia a abertura de seu novo Centro de Visitas, localizado no coração da zona histórica de Vila Nova de Gaia. Um passeio pelo complexo e delicioso mundo do Vinho do Porto e da Taylor´s que proporciona ao turista uma experiência inesquecível.

 


Para Adrian Bridge, diretor-geral da Taylor’s, a empresa sentiu a necessidade de oferecer aos mais de 100 mil visitantes anuais um outro tipo de experiência, mais adaptada ao século XXI e que se destaque dos outros 16 centros de visita às caves de vinho do Porto que estão por perto. Para isso, a empresa investiu mais de um milhão de euros nas novas instalações.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Turismo de vinhos em Portugal atrai cada vez mais brasileiros


Por Ivan Finotti




"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia / Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia / Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia" (Fernando Pessoa-Alberto Caiero) 

Passear por Portugal fazendo enoturismo é como estar dentro desse poema de Fernando Pessoa. A cada lugar visitado, não tenha dúvida: o vinho dali é melhor do que aquele que corre por qualquer outra aldeia. 

E como culpar o português dessa poética verdade? O brasileiro já compreendeu. Já visita há muito tempo o Alentejo, uma das mais tradicionais enorregiões do país, a leste de Lisboa. 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

O passado é a chave do futuro para o vinho

Por Joaquin Hidalgo

No vinho está tudo inventado… Salvo inovações tecnológicas que acontecem em laboratórios avançados, o resto das técnicas já foi engarrafado em algum lugar no mundo. Para demostrar o engenho humano na hora de produzir melhor um vinho, temos como exemplo o vinho de Jerez ou Porto.

Sem dúvida, algo aconteceu no campo das taças para que, visando o futuro, o passado tenha sido revisado em busca de inspiração. Entre 1990 e a década atual, a globalização e o comércio internacional fizeram com que a diversidade que reinava no mundo do vinho ficasse opaca após certos estilos dominantes: cepas francesas colocaram-se em regiões insuspeitadas da Grécia, México e Catalunha; o barril culminou no elemento chave para elaborar grandes tintos e, principalmente, o conceito de vinho-alimento-cotidiano virou vinho-produto-de-luxo, que eclipsou muitas técnicas de elaboração utilizadas no passado. E se essa foi a má noticia para os amantes do vinho, a boa nova é que a aldeia global, ao menos em matéria de bebidas, também difundiu outras técnicas, que agora voltam à luz longe de suas terras originais e aportam novo vigor a outras zonas vitivinícolas.

sábado, 19 de novembro de 2016

Regiões que são grandes apostas na produção de vinhos

Publicado por Rafaela Vidigal

 

O centro da produção vinícola mundial sempre foi o continente europeu, especialmente Itália, França, Espanha, Alemanha e Portugal. Entretanto, o mundo assiste novos países e regiões crescendo nas atividades de vitivinicultura, como Ásia, Oceania e América do Sul. Estas mudanças trazem outros contornos ao universo do vinho. Saiba um pouco mais sobre as regiões que têm se destacado.


Delivery de vinhos seleciona rótulos com base no DNA dos clientes

Startup norte-americana usa dados coletados por meio de uma amostra de saliva



Em apenas três passos, a startup norte-americana Vinome promete entregar vinhos que se adéquam às preferências de seus clientes, por meio de um mapeamento genético realizado em um exame de DNA. Depois de receber um kit para recolhimento da saliva, o contratante do serviço envia a amostra para a empresa, que analisa os dados e seleciona rótulos de oito vinícolas parceiras da Califórnia, todos produzidos artesanalmente. O delivery personalizado cobra uma taxa de US$ 199 pelo teste e mais US$ 65 por garrafa entregue, aceitando pedidos mínimos de três unidades.

“Os cientistas da Vinome analisaram centenas de estudos científicos para conseguir isolar as variações genéticas que se associam com a percepção de sabores e aromas. Nós, então, fizemos nossa própria pesquisa. Convidamos inúmeras pessoas para provar e cheirar vinhos, e distinguimos os diferentes perfis enquanto testávamos os respectivos DNAs. O resultado? Um simples teste de saliva pode revelar o que precisamos para definir o vinho perfeito para o cliente”, explicou a startup. Seu nome tem origem óbvia: a união entre as palavras “vino” e “genome”.

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/delivery-vinho-seleciona-rotulos-com-base-no-dna-dos-clientes_10807.html#ixzz4QQ2doNCi

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Saiba como se comportar em feiras de vinhos

Publicado por Rafaela Vidigal



Anualmente, diversas importadoras e vinícolas organizam feiras para reunir amantes, especialistas e interessados na bebida dos deuses. Num evento como este, é impossível não sair ganhando: você vai aprender muito, trocar experiências, degustar bons vinhos e ainda fazer networking!

Entretanto, para não ser chato ou deselegante, é importante conhecer e seguir algumas dicas de conduta. Quer saber como se comportar neste tipo de evento? Continue lendo esta matéria! 


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

9 drinques para fazer com vinho

Por Rafaela Vidigal

9 drinques para fazer com vinho

Todo brasileiro gosta de uma caipirinha bem-feita, não é verdade? Não importa se ela é elaborada com vodca, aguardente, saquê, limão, maracujá ou morango. O que realmente interessa é que é um dos coquetéis mais populares e consumidos em nosso país.
Entretanto, quando o assunto é combinação, há várias outras opções que podem ser bastante agradáveis na composição de um drinque, como os feitos com vinho tinto, branco ou espumante. Para você apreciar essas bebidas de outro ângulo, selecionamos dez coquetéis feitos com vinhos. São receitas fáceis de fazer e que não demandam muito tempo, confira abaixo:

domingo, 6 de novembro de 2016

10ª Degustação da H Wine Club - Chile x Argentina

Por Alexandre Okamori



Nessa última sexta feira, dia 04 /11, tivemos mais uma edição da já tradicional reunião da nossa confraria. O evento ocorreu na sede da importadora Ravin, onde fomos (muito bem) recebidos pelo Paulo Trondoli, responsável pelos eventos na casa, que nos contou um pouco sobre a história do vinho, dicas de degustação e com uma mesa de frios e o famoso rosbife, nos apresentou uma disputa (amigável) entre Chile e Argentina.


 Iniciamos a degustação com um Pinot Grigio da vinícola Cuarto Dominio de Javier Catena (Argentina) e um Torrontés da vinícola Zuccardi (Argentina). O vinho feito de Pinot Grigio mostrava aromas florais (lírio) e frutas brancas (maracujá), com ligeiro amargor é um pouco de álcool no final. O Torrontés tinha um nariz interessantíssimo ,com floral,ervas(alecrim), frutas brancas maduras,aromas cítricos,e delicioso na boca.Casou muito bem com o queijo brie (dica de uma sommelière do grupo,  Tereza Brasil). Ambos com bom frescor, essencial para vinhos brancos .


Depois foi a vez de um rosé, o Palo Alto Reserva Shiraz (Chile), que pertence ao grupo Concha Y Toro, que apresentava frutas vermelhas, num estilo mais encorpado. 




Em seguida provamos 2 vinhos tintos: o Palo Alto Reserva (corte de Merlot, Shiraz, Tempranillo e Viognier) (Chile) e o Viña Maipo Vitral Syrah (Chile). O primeiro apresentava um bela complexidade no nariz, com frutas em geleia, chocolate, coco, mas o Viña Maipo também foi muito bem. 

Após foram servidos 2 vinhos de uva Malbec: o Cuarto Dominio Chento e o Zuccardi Brazos (ambos argentinos). Os dois são muito bem feitos,com aromas de frutas negras maduras, especiarias, chocolate (no Cuarto Dominio), mas na minha opinião, o Brazos estava mais pronto e equilibrado.

Por último, provamos 2 vinhos feitos de Cabernet Sauvignon: o Zuccardi Série A (Argentina) e o Valdivieso Gran Reserva (Chile). Os 2 vinhos com aromas típicos da uva, com notas de cassis e groselha. A madeira estava mais aparente no Valdivieso, que acho que precisa um pouco mais de tempo de garrafa. O Zuccardi está no ponto para ser tomado.

Para fechar com chave de ouro, tomamos um vinho de sobremesa (adoro!), o Santa Julia Tardio, feito com predomínio de Torrontes e um pouco de Viognier. O vinho como é comum em vinhos de sobremesa tem aromas muito sedutores, como mel, frutas maduras (pera, pêssego), rosas e, por ser doce, apresenta uma acidez que equilibra o conjunto. Foi muito elogiado!




Após uma disputa acirrada, os 5 primeiros colocados da noite foram: 1º Santa Julia Tardio (nota 4,43); 2º Cuarto Dominio Chento Malbec (nota 4,39); 3º Palo Alto Reserva Corte (nota 4,26); 4º Zuccardi Brazos Malbec e Valdivieso Gran Reserva Cabernet Sauvignon (ambos com nota 4,16); e 5º  Zuccardi Serie A Cabernet Sauvignon (nota 4,05).

O evento agradou todos os 14 presentes, tanto pela qualidade dos vinhos quanto pela atenção do palestrante.

Outras fotos do evento na página da Confraria no Facebook.

domingo, 30 de outubro de 2016

Americanos criam “preservativo” para conservar vinho

Por AdNews
A ideia é simples e utiliza o mesmo mecanismo das “camisinhas” comuns



Muitas vezes quando estamos com amigos ou em um momento a dois compramos uma garrafa de vinho que acabamos deixando-a pela metade e não sabemos o que fazer com ela. Guardar com a rolha mal encaixada? Improvisar uma tampa? Jogar fora?

Nada disso, pois a partir de agora estas questões não serão mais insolucionáveis. É que nos Estados Unidos foi criado uma espécie de preservativo para controlar o desperdício etílico.

Cava tem uma nova categoria: Cava del Paraje

O Cava reage - Andrew Jefford viaja à Catalunha para descobrir como vai funcionar a nova categoria: Cava del Paraje. A tradução é de Marcello Borges, especialmente para o site da Artwine



Este é o grande problema: o Cava barato é chamado de Cava, e o 2000 Enoteca Brut Nature da Gramona, que é vendido a £160 na loja Berry Bros & Rudd em Londres, é chamado de... Cava.

O espumante barato que conhecemos por esse nome é conhecido no mundo todo. Mas o vinho espumante fino ainda não é.

O Cava não tem Grands Crus ou Premiers Crus, não tem sub-regiões, não conta com um sistema como o dos Cuvées de Prestige, não tem um marketing expressivo para criar tensão entre as grandes casas e os pequenos vitivinicultores.

Tudo o que existe é... o Cava.

Vinícolas são incluídas no Simples Nacional



Presidente Michel Temer sancionou o Projeto de Lei Complementar 25/07 que inclui o setor no regime simplificado na manhã desta quinta-feira (27), em Brasília. Foto: Beto Barata, PR

O sonho de milhares de produtores brasileiros de vinhos virou realidade. A manhã desta quinta-feira (27) já entra para a história como o dia em que o setor vitivinícola conquistou a inclusão no Simples Nacional. Em ato realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o presidente Michel Temer sancionou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/07 e confirmou as expectativas de dirigentes, viticultores, vinicultores, enólogos e de toda a cadeia produtiva que pleiteava a opção pelo regime simplificado desde que foi implementado. Além das micro e pequenas vinícolas, o projeto também inclui as microcervejarias e os produtores de cachaça artesanal. A medida entra em vigor em 2018.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O irmão rápido de Brunello

Por Alexandra Corvo



Foi-se o tempo só de clássicos. Só de vinhão. Brunellão, Barolão, Bordeauzão. Ainda bem. Hoje muitos querem tomar o vinho logo, pronto, gostoso. Gostar de um não exclui gostar do outro, mas é bom ter opções.

Não faz muito tempo, a maioria dos bebedores "clássicos" torciam o nariz para o Rosso di Montalcino. Era visto, de certa maneira, como um primo pobre, ou um irmão magrela do nobre e grandão Brunello di Montalcino.

É que lá atrás no tempo, realmente as uvas usadas para o Rosso não eram as melhores. De vinhas mais jovens, de rendimento um pouco mais alto, podiam resultar em vinhos mais diluídos. Poucos produtores davam atenção ao Rosso, pois era relativamente fácil vender o prestigioso Brunello di Montalcino.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Comentários sobre o Tannat Tasting Tour 2016

Por Alexandre Okamori


Nessa última quinta-feira, 21/06/16, pudemos participar novamente do Tannat Tasting Tour, que esse ano ocorreu no hotel Meliá Ibirapuera. 

A uva Tannat tem origem francesa, na região sudoeste (Madiran) e foi trazida ao Uruguai em 1870 pelo imigrante francês Don Pascual Harriage. Ela produz vinhos de cor escura, taninos bem marcados (mas que nos vinhos bem produzidos não são tão agressivos), acidez marcante.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Congresso Mundial da Vinha e do Vinho começou neste domingo

Mais de 300 trabalhos científicos inscritos e metade do público participante vem de fora do país, contabilizando 30 diferentes nacionalidades

De 23 a 28 de outubro, de domingo até sexta-feira, o Brasil recebe pela primeira vez o Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, promovido pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). O tema central desta edição é Vitivinicultura: avanços tecnológicos frente aos desafios do mercado. O evento será realizado em Bento Gonçalves (RS) e já conta com mais de 400 participantes confirmados, vindos de 30 países. O mais importante fórum da vitivinicultura mundial, contará com a presença do ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi, e da presidente da OIV, Monika Christmann, entre outras autoridades do setor.

sábado, 22 de outubro de 2016

Aparelho promete remover sulfitos dos vinhos

Introduzido para prevenir oxidação prematura, componente pode causar dores de cabeça



Depois de arrecadar US$ 300 mil por meio da doação de milhares de investidores por crowdfunding, o químico James Kornacki desenvolveu um aparelho compacto capaz de retirar os sulfitos dos vinhos. Batizado de Ullo, o dispositivo pode ser acoplado em diferentes tipos de taças e decanters, filtrando e eliminando da bebida o componente químico acusado de causar dores de cabeça em pessoas com maior sensibilidade.

Permitidos com a finalidade de prevenir a oxidação prematura da bebida, os sulfitos normalmente só não são encontrados nos rótulos de alguns vinhos denominados naturais ou orgânicos. Desenvolvido em parceria com agência de desing Minimal, o purificador Ullo também serve para aerar o vinho. Comercializado desde setembro, o aparelho pode ser comprado no próprio site da startup por US$ 79,90.

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/aparelho-promete-remover-sulfitos-dos-vinhos_10784.html#ixzz4NopTCOqC

Feito só em anos excepcionais, vinho mais famoso de Portugal ganha nova edição

Por Giuliana Miranda

Não é exagero dizer que Portugal tem centenas de vinhos fantásticos, mas nenhum deles alcançou o patamar místico do Barca Velha. Oriundo da região do Douro, no Norte do país, este tinto encorpado só é produzido em anos com colheitas excepcionais. Em novembro, chega ao mercado a edição mais recente do rótulo, o Barca Velha 2008.

O preço de venda ainda não foi divulgado, mas especialistas acreditam que ele deva rondar os 300€ (cerca de R$ 1.043) no lançamento. Não raro, o preço final nas lojas acaba sendo bem maior do que o valor oficial da fabricante. Ou seja: é bem possível que as 18 mil garrafas postas à venda acabem com preços ainda mais salgados.

O processo de concepção é longo. Da colheita até a decisão de lançar um Barca Velha, em geral passam-se pelo menos seis ou sete anos. Mesmo quando as uvas recém-apanhadas dão indícios de serem de ótima qualidade, a equipe técnica acompanha o envelhecimento do vinho antes de decidir se ele serve ou não para receber o icônico nome.


Novo rotulo, safra 2008.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Por que o vinho passa por barris?

Por A REVISTA SOCIEDADE DA MESA 

 


Como funciona?
 

A madeira de carvalho, à primeira vista, nada tem a ver com o vinho. Porém, os consumidores de vinhos sabem que em determinados tintos – reservas e grandes reservas – por exemplo, ela é a chave dos misteriosos e agradáveis toques de baunilha, caramelo e café, que nos trazem a lembrança de coisas queridas: as sobremesas da vovó, doces da infância, cafés da manhã ao sol…

Mas diferentemente das fantasias que despertam o sabor da madeira nos consumidores, do ponto de vista da elaboração do vinho, o barril e o tonel de carvalho são mais do que um gosto adorável. São, por assim dizer, a chave da longevidade do vinho e, ainda para completar, quase como um efeito secundário, artifícios de corpo amplo, passo carnudo e sabores que ficam marcados em nossa memória. Como é possível? O sabor é um efeito secundário? Então, para que serve o barril de carvalho?

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

5 fatos sobre os vinhos da Itália que você não sabia


 

A região que hoje conhecemos como Itália foi uma das primeiras do mundo a produzir vinho, há quase três mil anos. Com todo esse tempo de história, o país conseguiu reunir um belo conjunto de lendas e curiosidades que envolvem o mundo da bebida. Confira as cinco curiosidades que separamos para compartilhar com você:

Importadora promove vertical de dez safras de vinhos Château Mouton Rothschild

Serão dois jantares harmonizados no restaurante Fasano, em São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro




A importadora Clarets organiza no fim deste mês dois jantares harmonizados em São Paulo com uma vertical dos míticos vinhos Château Mouton Rothschild. Os wine dinners acontecem nos dias 25 e 26 de outubro no restaurante Fasano. Trata-se de uma vertical de dez safras que cobrem a década de 1980, considerada por muitos a melhor de todos os tempos. "Pela primeira vez no Brasil será possível provar num único jantar as dez safras deste vinho que é um dos mais desejados do mundo", diz Guilherme Lemes, fundador da Clarets e apaixonado por vinhos.

A curadoria e apresentação dos vinhos ficará a cargo do sommelier Manoel Beato. Os jantares terão menu elaborado pela equipe Fasano com três pratos principais e uma seleção de queijos no final. A recepção será com Champagne Cristal Brut 2007. Os pratos principais serão harmonizados com dez taças, cada uma com 50 ml de cada safra de Château Mouton Rothschild. A seleção de queijos será acompanhada de uma taça de Château d’Yquem safra 1995. O valor do jantar, por pessoa, é de R$ 5.490,00.
SERVIÇO

Wine Dinner 10 Safras de Château Mouton Rothschild (década de 1980)
Data: 25 e 26 de Outubro
Local: Hotel Fasano
Valor: R$ 5.490,00 por pessoa
Reservas: 11 3150-5555

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/importadora-promove-vertical-de-dez-safras-de-chateau-mouton-rothschild-decada-de-1980_10769.html#ixzz4N3r9joPU

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Universidade australiana oferece curso gratuito sobre vinhos

Milhares de pessoas já se inscreveram para acompanhar as aulas on-lines



Um curso de vinhos on-line promovido pela prestigiada Universidade de Adelaide, na Austrália, atraiu impressionantes 11,3 mil estudantes que se cadastraram para acompanhar as aulas de graça pela internet. O programa é denominado World of Wine: From Grape to Glass (Mundo do vinho: da uva à taça, na tradução livre em português) e já atendeu mais de 50 mil pessoas ao redor do mundo.

“O número de participantes nos surpreendeu. Havíamos esquecido completamente do fato de que há toda uma gama de pessoas que trabalham na indústria – desde funções administrativas, comercialização de vinhos e sommeliers em lojas e restaurantes – que precisam dessa expertise”, afirmou Kerry Wilkinson, professora de enologia da universidade.

O curso dura seis semanas e inclui, além de noções do mundo do vinho, uma visita virtual pela vinícola Yalumba, em Barossa, no sul da Austrália. Apesar de o curso ser gratuito, o certificado, no final, custa 50 dólares australianos. Quem se interessar pode se inscrever por meio da própria página do curso na internet.

Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/universidade-australiana-oferece-curso-gratuito-sobre-vinhos_10774.html#ixzz4N3j7sK44