Por Alexandre Okamori
No dia 04 de abril de 2016, pudemos provar diversos vinhos premiados pelo guia Gambero Rosso, o mais importante guia de vinhos italianos. O evento ocorreu no Hotel Unique e havia muitos vinhos para experimentar, de várias regiões vinícolas da Itália.
Entre os diversos vinhos que provamos, podemos destacar os Franciacorta da vinícola Cà del Bosco (importado pela Mistral), que está entre as melhores vinícolas italianas.
O Brut Cuvée Prestige é muito bom, mas o Cuvée Annamaria Clementi, que homenageia a fundadora da casa, consegue ser melhor, com aromas de fermento e frutas cítricas.
A vinícola Jermann (sem importadora no momento) trouxe o Vintage Tunina, corte inusitado de Chardonnay, Ribolla Gialla, Malvasia Istriana e Picolit, com toques de mel e floral; e um belo Pinot Grigio, com corpo e intensidade maiores do que os Pinot mais populares e o melhor entre eles o W...Dreams..2013, cujo nome inicialmente foi inspirado na música do U2 "Where the streets have no name" e se chamava "Where the Dreams have no end...", depois mudou para "Were dreams now it's just wine! E, atualmente, W...Dreams... De qualquer maneira, um belíssimo vinho feito de Chardonnay, muito elegante, com toque de manteiga, frutas maduras.
A vinícola Falesco (importado pela Winebrands) do conhecido enólogo Ricardo Cotarella trouxe o Vitiano, feito de Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon, com aromas de frutas vermelhas e bela acidez e o Montiano, o top da casa, feito de Merlot, com frutas vermelhas e taninos sedosos.
A vinícola Colle Massari (Mistral) trouxe vários vinhos bons, com destaque para o top Bolgheri Rosso Grattamacco,corte de Cabernet Sauvignon ,Merlot e Sangiovese, complexo e encorpado.
A vinícola Tenute Rubino (Zahil) fica na Puglia, no calcanhar da bota da Itália, e o calor no sul traz vinhos com frutas mais maduras, mais "quentes". O Primitivo (uva de mesmo nome) mostra essas características e uma boa acidez, que pede comida.O Marmorelle Rosso, com predomínio de Negroamaro e um pouco de Malvadia Nera, fica um degrau acima em termos de complexidade e permanência em boca.
Em resumo, a degustação do Gambero Rosso mostra que a Itália não pode ser apenas reconhecida pelos seus (belos) Barolos e Chiantis. Existe uma variedade de vinhos de norte ao sul do país que merece ser conhecida e esse evento é uma ótima maneira de conhecer mais dos vinhos da bota!
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