Por Arnaldo Grizzo
Quem começa a se embrenhar no mundo do vinho logo se fascina. É impossível não se apaixonar por essa bebida encantadora, por sua cultura milenar, sua história riquíssima e todos os valores que a envolvem. O caminho natural do enófilo, então, passa de degustador esporádico para consumidor frequente, chegando ao ponto culminante e inevitável que é se transformar em colecionador.
No entanto, há ainda quem não se contente em guardar e degustar seus rótulos especiais e, no fundo, tem aquela ânsia de participar verdadeiramente desse universo. Atualmente, há alternativas para quem quer viver esse sonho sem ter que comprar uma vinícola, estudar enologia, mudar-se para o campo etc: os condomínios vitivinícolas.
Esse tipo de empreendimento têm se tornado cada vez mais comum no mundo todo e mais recentemente vem se instalando também na América do Sul, inclusive no Brasil, que teve o anúncio de dois projetos neste ano. Com a proposta de ajudar enófilos a realizar o sonho de produzir seu vinho e, além disso, oferecer um bom investimento, esses condomínios têm atraído a atenção de muitos apaixonados que possuem divisas para encarar uma “aventura” de prazer e, quem sabe, lucro.