No dia 25 de fevereiro pudemos participar da bela degustação dos vinhos do Tejo que ocorreu no Consulado de Portugal em São Paulo. A região vitivinicola do Tejo encontra-se no coração de Portugal, acompanhando o rio de mesmo nome. As uvas que são utilizadas na região são variadas, com uvas usadas internacionalmente como Cabernet Sauvignon, Syrah, Sauvignon Blanc e Chardonnay, além das uvas autóctones portuguesas como Touriga Nacional, Trincadeira, Aragonez (tintas), Fernão Pires, Arinto e Alvarinho (brancas).
Apesar do espaço ser um tanto exíguo, os produtores apresentaram diversos vinhos, que de maneira geral eram muito interessantes. Entre os diversos produtores podemos destacar:
Quinta do Casal Branco, representada pelas importadoras Grand Cru e Conceito Português. A Grand Cru comercializa o espumante Monge à base de Castelão, um vinho branco chamado Falcoaria (uva Fernão Pires) e um belo tinto com um blend de castas (Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Trincadeira, Touriga Nacional). O Conceito Português comercializa o Quartilho branco, feito da uva Fernão Pires ,com notas cítricas e boa acidez;
Quinta da Badula trouxe um belo vinho tinto feito de Touriga Nacional, Syrah, Alicante e Bouschet, a Quinta da Badula Reserva cuja safra mais antiga, 2010, já apresentava aromas mais evoluídos e foi um dos destaques.
Casa Cadaval, importada pela Mercovino. O enólogo da casa atenciosamente nos apresentou os seus vinhos com destaque para o Casa Cadaval Trincadeira Vinhas Velhas, de parreiras de mais de 50 anos. Um vinho que surpreende pela delicadeza, aromas de frutas vermelhas e baunilha. Outro vinho muito interessante é o Padre Pedro Reserva, feito a partir de Touriga Nacional, Trincadeira, Alicante Bouschet e Merlot, que tem um bom corpo, taninos macios e deve evoluir bem.
Quinta da Alorna, importada pela Adega Alentejana, trouxe um grande número de vinhos: brancos de várias castas (Alvarinho,Verdelho,Arinto/Fernão Pires), um rosé (muito bom) de Touriga Nacional, diversos tintos (Castelão, Syrah,Touriga Nacional). A qualidade geral dos vinhos impressiona e os vinhos topo de gama, Quinta de Alorna Reserva branco e tinto e Marquesa de Alorna branco e tinto (esses últimos feitos de uma seleção de castas secretas) não fogem à regra, são complexos, com belo corpo e aromas. Além disso, ainda havia um colheita tardia e um abafado 5 anos (com adição de aguardente vínica) feitos de Fernão Pires para deleite dos apreciadores de vinhos de sobremesa.
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